Trabalho voluntário – Por onde começar?

Olá a todos J... estava com saudades de escrever e ando recebendo umas cobranças rs... então resolvi falar de um assunto que as pessoas têm me questionado bastante ultimamente e que eu particularmente adoro: Voluntariado! Por que? Para que? Como?  Por onde começo? Bom, vou contar minhas experiências e dar umas dicas que tive em aulas da kabbalah, cursos e palestas do Kabbalah Centre que espero serem úteis... minha pretensão aqui não é mostrar a maneira certa de voluntariar, mas compartilhar o que eu aprendi e hoje acredito.

Existem muitas razões para voluntariar ... para se sentir útil, ou fazer algo diferente no seu dia, de repente ver a vida por outro ângulo, ou mesmo para ajudar a resolver algum dos problemas de nossa comunidade, buscar uma satisfação além da financeira... mudar o mundo, ou todas essas misturadas, enfim, motivos não faltam, mas não foi por aí que eu comecei.

Ao estudar a Kabbalah, aprendemos que quando nos preocupamos com as necessidades dos outros (genuinamente!), o Universo toma conta de nós... mas porque isso? Por que deixamos de vivenciar o modo egoísta de querermos tudo para nós mesmos e começamos a compartilhar, criando a energia da abundância e amor, trazendo um preenchimento muito maior do que quando buscamos a felicidade de uma maneira egocêntrica. Isso porque o que traz o preenchimento não são os bens materiais (a casa, o emprego, o diploma, a viagem)... esses trazem sim prazer, mas momentaneamente... o que realmente nos satisfaz está além do físico, nós buscamos a concretização do sonho, a superação do desafio, o amor, a felicidade, enfim, buscamos algo que não é tangível/palpável. Do contrário, as pessoas que têm todos bens materiais deveriam ser muito felizes e as que não têm, infelizes, mas sabemos que não é beeeem por aí. Mas já abordei esse tema da felicidade ser uma escolha em um post anterior (http://www.dailydosesofl.blogspot.com.br/2015/10/felicidade-e-uma-escolha.html), vamos então focar no voluntariado.

 Os cabalistas ensinam que semelhante atrai semelhante, portanto se quero me conectar com toda a energia de abundância, amor, felicidade (o que é muito diferente de apenas ser feliz quando uma pessoa X me der bola, ou quando eu atingir Y nível específico), precisamos nos tornar seres de amor que compartilham.

A ideia é que um trabalho voluntário é uma oportunidade que nós recebemos de sermos um ser que compartilha e não o contrário (fazer um favor para alguém), pois nesse momento somos um canal e devemos agradecer a pessoa que nos dá chance de compartilhar – pois podemos exercer nossa melhor versão. Sei que parece maluco, mas é o inverso do que pensamos (ou de como eu pensava...).

E a grande “sacada” da kabbalah, é a realização do esforço para voluntariar. Se importar tão profundamente com o outro, que não achamos que merecemos nada em troca. O ser de amor que compartilha, faz isso incondicionalmente, sem qualquer interesse próprio. A ideia é realmente querer fazer a diferença na vida do outro. Se por outro lado voluntariamos esperando algo em troca, podemos nos sentir frustrados...  

Tanto no voluntariado, como em qualquer outro ato de dar/compartilhar, aprendemos na kabbalah que se temos o desejo de sermos reconhecidos, ter atenção, controle, o respeito, vindo de um lugar de culpa, ou porque não sabemos dizer não, porque temos medo de sermos julgados... esse ato vem de um lugar de falta e não encontraremos o preenchimento que buscamos... pelo contrário, saímos drenados. Podemos até receber energia, mas não é duradoura. O verdadeiro preenchimento vem da nossa transformação/crescimento pessoal.

Obviamente que quando ajudamos o outro, mesmo que para inflar nosso ego, não deixa de ser um ato de compartilhar/voluntariar, mas não alçamos a satisfação que buscamos, pois é algo passivo... estamos fazendo aquele ato para receber algo em troca, passamos a ser um efeito, uma reação da situação e não os criadores da nossa realidade/a causa.

E no fundo, desde nenês, queremos ser os criadores de nossa realidade. Termos o mérito de realizar nossas conquistas! Nada deixa um nenê mais feliz do que ele próprio levar a colher à boca. Ou seja, o voluntário, é sem dúvida nenhuma o que mais ganha na relação.

Um cabalista chamado Rav Ashlag disse que “Na Kabbalah o trabalho espiritual ou transformação se caracteriza pelo trabalho que a pessoa realiza para transformar a negatividade que existe dentro dela, com intuito de realizar sua evolução (correção)”.

E o que seria a negatividade? Quando não exercemos nosso potencial, quando não expandimos nosso traço positivo! E justamente o trabalho voluntário nos traz essa oportunidade. De exercer nosso talento. De nos tornarmos nossa melhor versão. J

Espiritualmente, uma vida com propósito baseia-se em superar nossa tendência de recebermos somente para nós mesmos, saindo de nossa zona de conforto, pois somente assim crescemos. Portanto a consciência com a qual fazemos isso, faz toooooda a diferença.

Precisamos entender que quanto mais damos, mais recebemos, mesmo que logicamente não faça sentido. Do contrário, estancamos a energia. Precisamos sair do modo egoísta, literalmente de ficarmos sentados em nosso sofá, pensando em como resolver nossos assuntos e transformar o nosso comportamento. E aí, quando saímos da zona de conforto é que a mágica acontece. Até nossos problemas se resolvem. As ideias brilhantes e os insights surgem. Como falei no começo, o Universo resolve tomar conta de você. E cria-se a corrente do bem!

Fazer um voluntariado obrigado, não irá nos transformar... obviamente que melhor arrastado, do que nada, mas a ideia é mudarmos nossa consciência. Estarmos presentes de corpo, mente e alma. E principalmente felizes!

Muitas vezes nos damos desculpas, alegando que não é o momento certo para voluntariar, pois estamos vivendo um caos em nossas vidas... mas já pensou que voluntariando você pode eliminar esse caos? Sim, sem dúvida precisamos estar bem com nós mesmos, mas enquanto o “momento perfeito” não chega, podemos ser melhores ajudando os outros.

A ideia toda da kabbalah não é sair de um voluntariado nos sentindo bem com nós mesmos (não que isso esteja errado, mas de novo, não traz a plenitude que buscamos)... a verdadeira satisfação virá de nos tornarmos pessoa melhores (e não simplesmente “boa gente”), que se preocupa de verdade com os outros! Que dá amor incondicional e tem o cuidado pelo outro ser humano. Tem empatia.... Pensando no outro e não em nós mesmos.

Enfim, eu como aluna da kabbalah faço a maioria dos trabalhos voluntários no Kabbalah Center (http://www.kabbalahcentre.com.br/) (como tradutora, mentora, ajudante em eventos, etc, oportunidades lá não faltam), pois acredito que lá é o melhor lugar para eu despertar a consciência humana em um ambiente que proporciona ferramentas para as pessoas trilharem o caminho da transformação pessoal. Assim como aconteceu/acontece comigo!

Mas existem milhares de lugares em que é possível fazer o voluntariado. Ano passado mesmo, eu fui “volunteacher” na ONG Cidadã Pró Mundo (http://www.cidadaopromundo.org.br/) que tem o foco de transformar a educação no país. No site, está descrito que a “missão é promover a igualdade de oportunidades no Brasil, por meio do ensino voluntário de inglês e da integração social. O Inglês significa, para nós, uma ferramenta de promoção da cidadania. Por isso, nossa visão é ter um Brasil com as mesmas oportunidades de educação em que cidadãos comprometidos contribuam para a transformação de sua realidade social.” Então durante um ano, eu fui professora voluntária de inglês. Vejam aqui o post que falei sobre isso: http://dailydosesofl.blogspot.com.br/2015/03/volunteacher.html. Foi muuuuuito bacana. Super recomendo.

Além disso, já participei de duas edições do projeto “Hamburgada do bem” (www.hamburgadadobem.com.br/) que acontece mensalmente. A proposta que consta no site é a seguinte: “um projeto de amigos que vai distribuir hambúrgueres, muita recreação e informação em comunidades carentes.” (...)  uma oportunidade de você poder experimentar mudar o dia de uma pessoa , você tem noção do que é isso? (...) Queríamos muito que você fizesse parte disso com a gente, não só para dividir o trabalho, mas também as alegrias e a satisfação que ele traz e que possamos sair pessoas melhores :)”. Demais!

E a minha ideia aqui não é promover as ações que eu fiz, mas realmente divulgar ideias para quem não sabe por onde começar. Realmente muitas pessoas têm vontade, mas às vezes não tem tempo, ou realmente não tem informação de como buscar, por isso estou passando um pouco da minha experiência. Ou seja, que é possível em apenas uma vez por mês, fazer a diferença!

Um lugar bacana para quem está em São Paulo é o Centro de Voluntariado (http://www.voluntariado.org.br/). Você participa de uma palestra gratuita onde é explicado o que é o trabalho voluntário, quais as possibilidades e oportunidades para que aí você se cadastre em alguma ação social, por exemplo, ler para cegos uma vez por mês ou mesmo exercer a sua profissão (médico, advogado, engenheiro) em projetos voluntários. Campanhas não faltam. A palestra "Voluntariado e Transformação Social" pode ser agendada pelo telefone 3284-7171 ou por e-mail: voluntariado@voluntariado.org.br. Quando eu fiz a palestra, lembro que falaram que precisamos ter bom senso, ou seja, se tenho medo/aflição de sangue (meu caso), não posso voluntariar em um hospital... ok que kabalisticamente preciso sair da zona de conforto, mas preciso no mínimo estar desperta... como dar o melhor de mim desmaiada?rs J

E por fim, última ideia para quem quer começar apoiando projetos sociais é a ONG Juntos (http://www.juntos.com.vc) que é uma plataforma incrível que capta recursos para projetos. No site é possível realizar as doações/contribuições. Os objetivos da Juntos, que constam no site, são: “apoiar a captação de recursos para projetos sociais; contribuir para o aumento da cultura de doação no Brasil; dar mais visibilidade para projetos sociais e democratizar a doação no Brasil, ou seja, fazer com que qualquer pessoa possa contribuir com projetos sociais.” Ou seja, se quer começar doando dinheiro, nem que seja uma única vez, também já sabe por onde J

Enfim, espero que tenha trazido um pouco de inspiração, ideias e principalmente a consciência por trás de cada ato voluntário.. que pode ser estendido para cada ação em nossas vidas J!!!!

Beijos e excelente semana!

Se entrarem nessa jornada de voluntariado e quiserem compartilhar experiências, ou pedir ajuda, ou enfim... dividir ideias, contem comigo!

Luana

Felicidade é uma escolha

Faz tempo que não escrevo aqui no blog, mas uma amiga querida (Jussara Sophia) me lançou o desafio de escrever sobre como a Kabbalah ajudou a superar algum desafio....😁

Difícil falar de coisas pessoais assim tão abertamente, mas como acredito que meu depoimento pode de alguma forma, inspirar, ajudar ou até mesmo provocar outras pessoas, resolvi seguir adiante. 

Estava pensando mesmo com meus botões que eu poderia fazer textos puramente meus (e não sobre a energia da semana que eu ouço dos professores da Kabbalah) e aí pintou a oportunidade 😀

Um conceito kabalístico que eu gosto muito é que a felicidade é uma escolha. 

Eu acreditava nisso, mas não sabia bem o que de fato queria dizer. Hoje já tenho muito claro que a felicidade que a maioria de nós buscamos é o preenchimento de um vazio. Seja uma necessidade física (quando eu comprar aquela casa, ou conseguir um emprego ou até mesmo comer aquele bolo, serei feliz) ou mesmo uma necessidade emocional/espiritual (quando eu conseguir o amor da minha vida ou quando eu deixar de ser tão teimosa ou insegura, eu serei feliz)... e foi numa aula com meu professor que caiu a ficha que realmente não é nada disso, não é um fator externo, é uma escolha nossa. 

Ou seja, todos os dias podemos e devemos escolher sermos felizes. Independente do café-da-manhã na cama, ou do beijo do amado, ou do bom-humor do chefe, a escolha já foi feita ao despertarmos pela manhã. E aí não importa o que acontecer no decorrer do caminho, seja trânsito, discussão com o atendente de telemarketing, pessoas com posturas que discordarmos, pois simplesmente decidimos naquele dia que seríamos felizes com gratidão pelo que temos e vivendo plenamente o presente. 

Logicamente que podemos nos chatear e sair do trilho muitas vezes (afinal somos humanos), mas ao menos a felicidade deixa de ser o destino final e passa a ser a jornada. Tomamos o controle da situação. 

Me ajudou muito nesse novo olhar, criar consciência daquilo que estou fazendo, seja escovar os dentes ou conversar com alguma pessoa. Ouvir de verdade o que as pessoas estão dizendo, sem tantos julgamentos, sem filtrar e ouvir apenas o que faz sentido, mas realmente se preocupar com o outro. O Rav Berg, um dos fundadores do Kabbalah Center dizia que quando cuidamos dos outros, o Universo cuida de nós. E tudo isso faz muito sentido e ao mesmo tempo é muito paradoxal, pois precisamos estar atentos aos nossos comportamentos, viver o presente realmente, mas nunca esquecer de amar ao próximo. 

Uma chavinha que virou na minha cabeça com a Kabbalah nesse sentido foi em relação a ajudar os outros, principalmente no trabalho ou quando estou na correria. Antes se alguém pedisse uma ajuda, eu pensava sempre se daria tempo. Se logicamente não desse tempo, ou seja, se aqueles 5 minutos fossem justamente aqueles segundo que eu precisava para chegar em uma reunião ou compromisso, eu pedia desculpas e não fazia, ou ainda, ficava irritada com a pessoa, pois estava atrasada e a pessoa me “atrapalhando” mais ainda, até entender que é justamente o contrário e que não, não tem lógica alguma, mas se de alguma forma por exemplo, você está dirigindo no carro atrasada e alguém te pede passagem e você dá, o Universo acaba conspirando a seu favor. Ou a reunião acaba atrasando, ou o trânsito simplesmente se abre, mas incrivelmente quanto mais eu ficava desesperada no trânsito para chegar logo e só pensava em mim (Eu, eu, eu) cortando todo mundo, pior era. Hoje em dia, quando estou levantando da mesa do trabalho e alguém me pede algo eu realmente tento fazer o possível, pois sei que é uma oportunidade de sair do meu modo automático e ajudar a pessoa, me ajudar (afinal quando compartilhamos, nos beneficiamos) e ajudar esse fluxo de energia do Universo. 

É uma questão de se colocar à prova na prática para ver. (Realmente recomendo!)

Mas como nada é fácil (apesar de muitas vezes muito simples), o Universo irá te testar, então naquele dia que você decidiu ser feliz, ou decidiu ajudar os outros, algo de “ruim” pode acontecer. Digo “ruim” entre aspas, porque kabbalisticamente nada que acontece é ruim, depende da perspectiva de como encaramos aquele fato e se virmos como um desafio a ser ultrapassado ao invés de um problema, ou seja, se alterarmos a forma de encarar a realidade, realmente o Universo ao nosso redor acaba mudando. Importante lembrar que as coisas continuarão acontecendo sempre e para todos, independente de sermos espiritualizados ou não, as vezes com menos ou mais intensidade, cabendo a cada um o que fará com tais fatos. Então quando o Universo te testar de uma maneira que te faça acreditar que nada faz sentido e nada disso funciona, está aí uma grande oportunidade para tomar controle da situação e realmente provar que a felicidade é uma escolha interna e não se baseia em atos externos. Isso significa que atos externam não trazem a felicidade? Lógico que não. Trazem sim, mas é algo momentâneo. O duradouro está dentro de cada um de nós! 😊

Ju, obrigada pelo desafio! Estava com saudades de escrever no blog. Você reacendeu a chama!

Bjos a todos e todas e excelente semana repleta de felicidade 😘😘

 

 

Lua Nova de leão - AMOR

Bem vindos ao mês de leão! Chodesh Tov (Bom mês!)

Como falei anteriormente os meses de câncer e leão são considerados pela Kabbalah períodos de muito energia e, somando-se a isso, ainda temos as três semanas mais negativas do ano (energeticamente falando) que é justamente o período que estamos. Duas semanas se passaram e acabamos de entrar na terceira (pior delas!) porém a última (ufa!).

O signo de leão é regido pelo Sol. Na Kabbalah esse mês se chama Av, que em hebraico significa "pai". E não por acaso, os leoninos se sentem o centro de tudo. E de novo, falarei das características dos leoninos, porque durante esse mês, querendo ou não, todos nós sofreremos as influências e seremos um pouco mais leoninos...

Começando pelas positivas:

- Confiantes;

- Líderes Naturais;

- Lidam bem com pressão;

- Generosos; e 

- Assumem controle por todas as situações.

E agora vamos às negativas (já que kabbalisticamente o foco é justamente identificar esses pontos para eliminá-los):

- Acham que o mundo gira em torno deles;

- Arrogantes;

- Sofrem de fortes desilusões;

- Não seguem conselhos; e

- Maus ouvintes.

Nesse mês temos o dia mais pesado do ano (sexta/sábado que vem), porém temos logo em seguida o dia do amor/encontro da alma gêmea (nesse ano cai dia 30 de julho), que é quando a lua cheia se encontra no signo de leão que representa o Sol. Então é a união do Sol e da Lua, mas afinal, esse mês é do ódio ou do amor? Para começar a responder a pergunta, vimos na palestra da Lua Nova o seguinte vídeo:

Supostamente Albert Einstein teve essa conversa com o professor dele: Einstein afirmou que o frio não existe, é a ausência de calor, a escuridão é a ausência da luz e também o ódio é a ausência do amor.

Quando olhamos ao redor vemos muito ódio. Pessoas se matam por cor, religião, opção sexual, credos etc,, mas se pensarmos em nós mesmo, acreditamos que não odiamos ninguém.... será?

Então assistimos na palestra um trecho do documentário "A corporação", mas eu encontrei apenas o vídeo todo para quem se interessar....

O trecho escolhido foi o que menciona os traços das corporações que se assemelham a de um psicopata:

- Despreocupação insensível ao sentimento dos outros;
- Incapacidade de manter relacionamentos duráveis;
- Desrespeito e negligência com a segurança das pessoas;
- Enganadora: mentir e enganar os outros repetidas vezes visando lucro;
- Incapacidade de experimentar culpa;
- Falta de conformidade às normas sociais com relação a comportamentos lícitos.

Uma coisa que minha mãe sempre falou é que amor e ódio são pontas do mesmo bastão e, realmente, como falado na palestra, quanto menos amor sentimos, mas o ódio nos envolve, então quanto menos sentimos a dor dos outros, o sofrimento alheio, estamos experienciando o ódio.

Se pararmos para pensar, todos nós temos alguns traços de psicopatas. E pior, mesmo sendo gente "boa", sem querer podemos contribuir para a destruição do mundo.

Vamos lá ao último vídeo... esse da porta dos fundos - Ciclo da vida:

Podemos muitas vezes nos encaixar como cada uma dessas pessoas, quando cobramos a mais de outras pessoas, quando trabalhamos em lugares que fazem isso, quando um professor por exemplo não ensina seu aluno, ou quando um mecânico cobra mais do que deveria, ou ainda quando compramos uma roupa que foi feita por meio do trabalho escravo... enfim, apesar de não chamarmos isso de ódio, não deixam de ser atitudes de ódio, pois de amor não são.

A ideia é que a destruição do mundo não se dá apenas por aqueles que odeiam pessoas, mas se refere a nós também, mesmo que inconscientemente, mesmo que com pequenas ações de ódio representadas pela indiferença, maus tratos, arrogância, falta de paciência e aí vai...

E qual a solução então? Simples, o AMOR. Precisamos do amor para sermos melhores. E uma coisa que aprendi na Kabbalah é que o amor incondicional não é apenas por aquele que gostamos, por esses é mais fácil... mas principalmente por aqueles que não gostamos... aí está o segredo!

Nosso nível de amor muda de acordo com nossa consciência... ou seja, às vezes temos mais gratidão hoje pela nossa mãe do que tínhamos quando éramos pequenos... o que quer dizer que mais uma vez depende somente de nós. Nossa mãe, nesse exemplo, é a mesma, porém nosso amor mudou ao passar dos anos.

A maioria das vezes nós buscamos em quem colocar a culpa ao invés de assumirmos que somos os criadores de nossa realidade. Precisamos ter a consciência que nossa alma sempre nos colocou no lugar certo, e, por pior que seja a experiência que vivenciamos, foi para crescermos e  aprendermos nossa lição. Nossa alma escolheu nosso pai, mãe, vizinha louca, chefe maluco rs, enfim, todos que nos rodeiam, para que sejamos melhores, sempre! Precisamos passar por esses processos para chegar onde devemos chegar, alcançar nossos sonhos. E cabe a nós aprender pelo amor ou pela dor.

Mas aí podemos pensar na alma do outro que não gostamos, podemos nos questionar sobre coisas que achamos erradas, pessoas que fazem coisas horríveis, mas a Kabbalah entende, por mais difícil que seja para nossa compreensão, que todos nós somos fazemos parte de uma mesma alma, apesar de acharmos que alguns não fazem parte rs.

O amor é questão de percepção. É uma escolha... e podemos amar muito mais, pois a pior coisa que cada um de nós fez, foi justamente deixar de fazer! E o único caminho para o amor verdadeiro é nos conectarmos com a nossa alma, o nosso propósito.

A pior doença do mundo é a mediocridade, ou seja, pessoas "do bem" como nós :), não manifestando nosso potencial, não buscarmos nos conhecer... não amamos nem a nós mesmos. E quanto mais desligados de nós mesmos, mais ódio nutrimos, e quanto mais nos aproximarmos de nós mesmos e dos outros, mais amor traremos.

E esse mês é o mais poderoso para fazermos isso, pois temos a oportunidade de crescer pelo amor, então o antídoto para esse mês que pode ser considerado um dos mais negativos é justamente amar (inclusive amor próprio, não desistirmos de nós mesmos), elogiar, apreciar, ter gratidão, fazer gestos simples como abraçar as pessoas! Prontos? Espero que sim! :)

Para quem interessar, segue a previsão astrológica kabalística da Yael Yardeni sobre essa semana (está em inglês):

https://livingwisdom.kabbalah.com/astrology-forecast-july-19-25-2015

Sobre as dicas da Yael para enfrentarmos esse mês, ela listou:

- aprender a pedir ajuda;
- aprender que a Luz/Universo é maior que nós;
- perder a necessidade de reconhecimento;
- não fingirmos - sermos genuínos; e
- lembrar que não somos "Superman".

Boa semana e bom mês de leão a todos repleta de muito muito AMOR.

:)

Energia da semana (passada) - Pinchas - Cura! Recesso do blog.

Pessoal,

Breves explicações antes de começar esse post.... Na verdade a semana de "Pinchas" foi a passada mas eu não tive tempo de postar, então esse é um dos motivos que me fez repensar e tomar a decisão de parar de postar sobre a energia da semana... Não tenho conseguido postar logo no começo da semana e acaba perdendo um pouco do propósito que é trazer informação da energia disponível naquele momento,

O blog irá continuar mas estou confabulando novas idéias... De repente textos meus com o que eu aprendo, mas sem o formato fixo... enfim, ainda pensando a respeito, mas não vou abandonar. É só um período de recesso :) ... E espero que todos continuem se aprofundando/buscando o auto-conhecimento, indo às aulas de Zohar, fazendo suas correções e mais importante de tudo, trazendo a Kabbalah para a prática do dia a dia :)

Bom, importante lembrar que estamos no meio de 3 semanas que se encerrarão dia 26 de Julho e devemos tomar muito cuidado com nossas palavras e ações, pois o efeito é muito rápido e além disso estamos no mês de câncer onde os sentimentos estão a flor da pele! Podemos nos sentir mal, inseguros, com raiva e já já entramos no signo de leão onde a tendência é ficarmos reativos com outros pontos. Por exemplo, termos pensamentos de que ninguém nos aprecia, de que queremos mais respeito, sermos vistos. Enfim, precisamos sair dessa consciência... desses "buracos" de câncer e leão. Porém, como sempre é falado na Kabbalah, onde existem os maiores desafios, existem as maiores oportunidades de despertarmos Luz, então vamos aproveitar!

A semana que passou foi a semana de cura, física e emocional, mas o fato de existir energia de cura não quer dizer que ela irá fazer parte de nossas vidas... precisamos fazer algo para manifestá-la, trabalhar algum aspecto do ego que permita que essa energia faça parte de nossas vidas. Por esse outro motivo também não quis deixar de postar sobre Pinchas, pois independente da porção dessa semana, é sempre válido/necessário, eu diria até fundamental, nos esforçarmos para termos cura e proteção em nossas vidas.

Um bom "pontapé inicial" é pensarmos em alguma pessoa, lugar (país) que precisa de alguma espécie de cura. E direcionarmos nossa energia para essa pessoa/local. Aliás, o que eu ouvi em uma aula dessa semana é que devemos sim querer nossa cura, mas para podermos ajudar os outros, compartilhar, seguir nosso propósito... pois, afinal, quem consegue fazer algo pelo outro com dor de cabeça, dente, etc?... Então importante quereremos para nós também, estarmos bem para fazermos o bem... e inclusive apreciarmos tudo que temos para poder ser um canal para os outros...

Então qual aspecto da nossa vida precisamos trabalhar para nos conectar com a energia de cura? Brevemente vou apenas comentar que nessa porção o Pinchas, que era um sacerdote, fez uma ação totalmente fora de sua zona de conforto para salvar os israelitas. Na realidade ele colocou a vida dele em prova, a possibilidade de perder o respeito, status, tudo, pois ele tinha certeza absoluta que essa ação geraria frutos positivos. E no final, ele não perdeu nada.

Então de novo a questão é qual nosso nível de comprometimento com a solução? Outro dia ouvi em uma palestra no trabalho que precisamos ser parte do problema para fazermos parte da solução!

Precisamos nos dedicar de verdade para revelar essa energia que está disponível no Universo, fazer algo fora da nossa família, nosso círculo de amizade.. fazer algo pela humanidade, para a sociedade, para diminuir esse caos em que estamos vivendo. E não só para nos sentirmos bem, mas para realmente nos dedicarmos ao outro!

Sair da zona de conforto não é fácil, mas ficar doente é pior, então precisamos pensar em algumas atitudes que nos façam sair de nossa zona de conforto ... e a questão aqui não é ser radical e largar tudo para ser voluntário (nada contra, que fique claro!), mas realmente, dentro de nossas vidas, como podemos fazer mais! Começar a fazer um trabalho voluntário, ou aumentar a intensidade/frequência para quem já faz, impactar mais pessoas, fazer realmente a diferença!

As vezes pensamos; Não vou dar a tal pessoa porque ela não merece o meu amor, minha ajuda, aí pensamos que os ricos não precisam, mas por outro lado os pobres não saberão como desfrutar, ou podemos pensar que já compartilhamos demais com certas pessoas ... enfim, precisamos parar com todos esses cálculos e compartilhar incondicionalmente! Sem esperar nada em troca.

Precisamos nos esforçar para ver o bem que as pessoas têm.... se alguma pessoa precisa de nossa ajuda, vamos compartilhar com felicidade, sendo generosos! Vamos deixar o Universo escolher para nós com quem devemos compartilhar. Muitas vezes sabemos de pessoas que precisam/querem ajuda, mas nós temos preguiça, "bode", não temos muita vontade... então essa é a hora de pensarmos quem iremos ajudar (seja nessa semana ou nas demais) :)

O Zohar explica que a doença é o efeito de uma falta de fluxo de energia no corpo espiritual, então por exemplo a raiva, problemas para perdoar podem causar doença no fígado, a falta de paciência, compaixão, podem trazer problemas coração e aquelas pessoas que não querem enxergar a dor que causam aos outros, podem ter problemas nos olhos...

Cada consciência e ação que tomamos tem efeito direto no corpo físico. Então a doença pode significar um sinal de que não estamos fazendo a correção que deveríamos...

Muitas vezes a Kabbalah foca na negatividade, pois precisamos conhecer nosso inimigo/ego para podermos trabalhar em nossa cura. Precisamos olhar para nós mesmos e pensar que atitudes (palavra/pensamentos/comportamentos) nossas podem trazer energia de doença para nossas vidas. Podemos fazer esse exercício ao invés de esperar algo ruim acontecer. Podemos gerar energia de cura agora!

Nós recebemos mensagens de nosso trabalho espiritual através das pessoas ao nosso redor e do nosso corpo. Temos que escutar e entender o que precisamos mudar.

Como estamos no mês de câncer, precisamos lembrar que pessoas regidas por esse signo são muito egoístas, pois não acreditam que alguém irá fazer algo por elas, por isso fazem tudo sozinhas e justamente por isso, precisamos então dedicar um tempo (nem que seja 10 minutos por dia) para pensar outros, canalizar energia de cura para outros. E não esquecer de trabalhar no ego de forma mais profunda. E isso não só essa semana como a vida toda :)

Então é isso, boa semana a todos e espero voltar em breve com novidades :)

Energia da semana - Chukat - Saindo totalmente da zona de conforto!

Pessoal, a porção dessa semana traz a ideia de que a purificação acontece quando saímos TOTALMENTE de nossa zona de conforto. E o ponto não é fazermos algo "meramente" desconfortável, mas a busca de ações físicas muito além da nossa zona de conforto! Falarei mais adiante :)

Saindo um pouco da Kabbalah, o professor nos falou que é cientificamente comprovado que pensamentos/ações negativas liberam certos hormônios que para eliminá-los/neutralizá-los, precisamos de mais ou menos 20 ações positivas, ou seja, vejam como desperdiçamos nossa energia... 

Precisamos realmente focar no lado positivo, pois a forma como passamos pela situação e não o fato em si que é determinante. 

Ter a certeza que o que quer que esteja acontecendo é muito bom para nosso crescimento... precisamos fazer disso um mantra! Não só entender racionalmente mas deixar fluir para o coração! E entender que não necessariamente as coisas acontecem no momento que gostaríamos que acontecessem...

Então, por exemplo, se temos um mamão verde, que dizer que ele está ruim? Não necessariamente. Pode significar que não está maduro. Poderíamos tomar a atitude jogar pela janela e nos livrar dele ou então, poderíamos acolhê-lo, embrulhar no jornal, deixar em algum lugar quente para que ele amadureça. E o mesmo com nossos problemas. Não adianta querer se livrar. Devemos acolhê-los, superá-los, nos transformarmos com os desafios!

Outro ponto falado na aula foi do poder da água. Geralmente nos sentimos muito energizados depois de um banho de mar ou cachoeira. Além disso, cerca de 70% do peso do corpo humano é composto de água e as moléculas da água possuem uma ligação muito estável/forte... e a ideia da porção dessa semana, quando Moisés bateu com o cajado na pedra e jorrou água nos 12 poços é nos trazer o significado da água e nos relembrar da união. Da importância de removermos espaço entre nós e os outros.

Então por exemplo, se achamos/sentimos/sabemos que alguém não gosta de nós, devemos sair totalmente de nossa zona de conforto nessa semana e comprar um presente para essa pessoa, remover espaço, criar união ao invés de ficarmos parados apenas imaginando. Enfim, sejamos criativos :)

E a verdadeira união se dá justamente com as pessoas que nos incomodam ... devemos acreditar que isso é mais simples do que imaginamos, mas não acontece sozinho, precisamos nos mexer!

Precisamos relembrar sempre que nós que criamos nossa realidade e portanto devemos assumir as responsabilidades/enxergar o lado positivo de todas as coisas, esquecendo um pouco a razão/lógica. 

Então a lição dessa semana é fazer uma ação para abrir canais. Pense em alguma situação que te deixa envergonhado (mas que você sabe que é necessária) e faça! Por meio disso, nos conectamos com o que buscamos. 

No Kabbalah Centre sempre é dito para não acreditarmos em nada, pois devemos ir lá e testar! Então #ficaadica

Pensem em uma situação que te deixe envergonhado (mas que sabe que é necessário) e faça!

As pessoas irão julgar pelo sim e pelo não, portanto devemos seguir nosso coração! E lembrar que não há certo ou errado e sim aquilo que nos faz crescer!

Beijos e boa semana!

Lua Nova de Câncer - Transformar e abrir o coração!

Olá pessoal,

Entramos no mês do signo de Câncer que kabalisticamente é considerado o signo água das águas... não sei vocês, mas eu estou com TODOS os sentimentos à flor da pele.... Então vamos ver o que a energia desse mês nos reserva :)

Como alguns sabem cada um dos signos é regido por um dos planetas, exceto leão que é regido pelo Sol e câncer que é regido pela Lua.

Primeiramente vamos entender as características dos cancerianos para que possamos nos preparar para esse mês. Começando pelas positivas:

Carinhoso
Equilibrado
Generoso
Cuidadoso
Observador
Intuitivo
Protetor
Esse é o signo que mais compartilha, especialmente com a família.

E agora as características negativas dos cancerianos já que a Kabbalah nos ensina que o desafio é justamente transformar o que não está funcionando:
Inseguro
Ganancioso
Hipersensível
Vulnerável
Ansioso
Pensa mais sobre as faltas da vida
Sempre tem um motivo para se preocupar
Medo de se machucar

Capricórnio, câncer e leão são os signos que correspondem kabbalisticamente aos meses mais difíceis do ano, mas, paradoxalmente, sempre onde existe dificuldade, temos a oportunidade de despertar mais Luz.

Nesse mês temos a força da renovação. De alguma forma, a mensagem desse mês é que seremos submetidos a muitas emoções e se não soubermos lidar com essa energia, pifamos!

Cancerianos são fáceis de magoar e como já foi falado, todos nós estamos sujeitos à essa energia disponível no Universo . Então apesar dos cancerianos gostarem muito de compartilhar, eles têm a sensação que fizeram muito mais/se sacrificaram do que receberam de volta e justamente isso que precisamos evitar, pois, parando para pensar, o que nos deixa velhos? Não só a idade, mas nossos pensamentos, mágoa, tristezas. Envelhecer é não acreditar que vamos conseguir. Seja uma pessoa de 20 ou de 60 anos que acha, por exemplo que não vai mais conseguir sua alma gêmea/amor da vida. Podem até ser pessoas novas "de idade", mas que não têm horizontes.

Supostamente as células cancerígenas são imortais, pois a célula normal tem o telômero que vai se desgastando, mas nas células cancerígenas, o telômero tem uma "proteção" e quando a célula se reproduz esse telômero não se desgasta. Por isso nascem os tumores. Ou seja, ironicamente, na doença de câncer vem a cura da mortalidade, já que as células cancerígenas tem o poder da imortalidade....

O exercício então é pensar que nos restam apenas 24h de vida... o que iríamos fazer? Com quem você iria falar? Gostaria de pedir perdão a alguém? Gostaria de agradecer alguém antes de partir? Geralmente temos muitas "contas" não fechadas, com pais, amigos, família ... e um dos ensinamentos desse mês é que apesar de termos muito medo do desconhecido, precisamos "morrer" para renascer.

Precisamos fechar contas.... deixar de adiar para amanhã, ou algum dia, pois isso pode virar mágoa e até criar um câncer na vida das pessoas. Muitas vezes até o câncer vem para fecharmos contas, ou seja, para fazermos nossa "lista de partida". Então a pergunta é, o que devemos fazer antes de morrer?

Esse mês (e o próximo - leão), tem o potencial de ser o pior ou o melhor do ano. Só depende de nós! Se nos transformarmos... Morrer" e renascer de outra forma.

O caranguejo, que representa o signo de câncer vive numa casca. É um animal muito frágil/fraco, por isso cria essa casca. Quando cresce, sai da casca, pois se não sair morre asfixiado dentro da própria casca. E ao sair da casca, passa pelo momento mais perigoso de sua vida, pois se torna vulnerável.

E a mensagem é justamente essa... durante anos pensamos que deveríamos nos esconder em nossas cascas, mas isso só trará a morte mais rapidamente... precisamos sair da casca/crescer, pois ficar vulneráveis faz parte do crescimento. A época é horrível se nos mantivermos os mesmos.

A proposta então é aproveitar esse mês para "desenvelhecer", fazer coisas malucas para renovar e para revelar milagres!! Fechado?!?!

Por fim, quem souber ler em inglês, vale a pena ver a previsão astrológica da Yeal Yardeni para essa semana... http://livingwisdom.kabbalah.com/astrology-forecast-july-21-27-2015... quem entende um pouco de astrologia vai ver que tem muita "água" nessa semana, ou seja, emoções à flor da pele que eu falei no começo...

Uma das coisas que ela fala é da conjunção entre Júpiter e Vênus, e se olharem para o céu, dá até para ver! Ontem olhei a Lua que está com aquele "sorriso do gato" da Alice e as duas "estrelas" super brilhantes! Dêem uma olhada! Até na nossa querida São Paulo nos proporciona essa visão :). Segundo a Yael essa conjunção traz harmonia, amor, conhecimento de novas pessoas, expansão de nosso campo social e espiritual :)

Então desejo a todos uma semana e um mês repletos de amor :)

beijos

Luana S.

Energia da semana - Korach - nada é difícil!

Pessoal, esse post veio meio (eu diria BEM) atrasado, né? Desculpem! Correria! E com a entrada na Lua Nova de Câncer são muitas emoções para lidar hi hi hi 

Mas vamos lá que ainda é tempo. Estamos sob a influência da energia dessa porção até domingo!

Nessa porção os Israelitas estão quase em Israel liderados pelo Moisés e Korach, que era o líder de uma das 12 tribos, falou que achava que a partir daquele momento ele que deveria continuar o trabalho e ser o líder de toda a nação. Que Moisés já tinha feito a parte dele e agora Korach que deveria assumir... e Moisés estava realmente disposto a abrir mão de tudo (poder, controle, status) para outra pessoa continuar o que deveria ser feito.

Korach começou a disseminar essa ideia e qual a nossa lição com essa história? 

Muitas vezes vemos outras pessoas em situações que nós gostaríamos de estar... ou seja, inveja! Pensamos que nós merecemos e o outro não... de novo tem a ver com o post passado sobre comparação. Precisamos entender o que precisamos fazer para ter também, por que sabem qual é o pior de ter inveja? É o próprio sentimento de inveja... essa sensação nos fazer crer que o mundo é injusto, que não iremos conseguir, que não existe ordem, que é tudo um caos. Nos limitamos a um lugar em que não podemos fazer nada, sendo que devemos fortalecer nossa certeza.

Korach queria algo que não pertencia a ele, não era o propósito dele e ao final acabou morrendo.

Precisamos entender que somos únicos e que a alma de cada um tem para um objetivo, não adianta querer algo de outro. Se queremos algo que não precisamos fazer, não sentiremos preenchimento. Fazer o trabalho de outro não irá trazer o que buscamos. Com o trabalho espiritual específico nos preenchemos. É muito perigoso correr atrás do trabalho que não é nosso. Pensar que somente naquela posição X do trabalho seremos felizes.

Cada um de nós tem o direito de sermos preenchidos através do nosso trabalho espiritual específico. Korach então correu atrás de algo que não pertenceu a ele, e morreu através de um terremoto. Inclusive ele e todos que o apoiaram.

Vamos pensar então em duas pessoas que temos inveja e agora qual o trabalho espiritual que precisamos fazer para conseguir o que queremos que elas têm? No fundo nós sempre sabemos o que deve ser feito/trabalhado/em qual aspecto do ego (sensação de vítima, julgamento, falta de auto-estima, etc), sabemos que trabalhando certos aspectos podemos nos abrir para um resultado diferente.

Precisamos então trabalhar na inveja e nos ciúmes essa semana. Principalmente quando sentimos que o universo é injusto.  Quando o pensamento vier já precisamos atacar e dizer para nós mesmos que temos tudo o que precisamos para conseguirmos o que precisamos. O fato de não termos nesse momento não significa que não teremos (nunca como é nosso medo), mas que com o esforço necessário, teremos também. Nós podemos/conseguimos e devemos fazer o trabalho para merecer o que a pessoa tem. 

Como falei no post passado, quando o Universo nos "apresenta" pessoas que têm o queremos, é justamente para nos para mostrar que também podemos. cada um de nós tem um esforço específico. Devemos trabalhar a consciência nessa semana que nós também podemos ter ou ser. 

Voltando para a história de Koach que acredita ser o rei e que no final acabou morrendo, é importante frisar que foi a mulher dele (sempre a mulher! para o bem ou para o mal!) que o convenceu, dizendo que ele trabalhava mais que Moisés, que era mais inteligente, que ele merecia mais, que era injusto. Que Moisés era líder e o irmão também, portanto ele precisava fazer algo.

Mas de novo, o que isso tudo tem a ver com a nossa vida? Nós temos um papel na vida dos outros. Quando conversamos com as pessoas no ambiente do trabalho, amigos, família, ou até no prédio, nosso comportamento ajuda essas pessoas a se conectarem com a Luz ou com a negatividade. O jeito que falamos, o assunto que discutimos. Podemos provocar a pessoa a ser melhor e querer coisas positivas/espirituais, ou com uma palavra dita ou não dita podemos agregar sentimentos negativos nas pessoas. 

Pensem no dia de ontem, com todas que falaram e se questionem: Ao final da conversa, essa pessoa ficou mais conectada com a alma ou o oponente dela? Façam uma lista. 

E nada não é uma resposta. As vezes achamos que não fizemos a diferença, mas a nossa simples presença pode provocar as pessoas a se conectarem com a Luz ou com o ego. Muitas vezes não é preciso falar nada, não é preciso uma palestra de espiritualidade, já que apenas nossa presença, nossa "vibe", nossa energia já basta para inspirar/influenciar os outros a se transformarem... a buscarem outro emprego, a irem atrás do que querem, enfim, com um simples olhar, ou uma palavra a outra pessoa pode ter mais esperança, mais felicidade... então, qual nosso papel na vida dos outros? As vezes uma palavra nossa de que a pessoa não merece ou não vale a pena, já faz ela se conectar com a escuridão.

Muitas vezes até uma bronca vai mudar a vida de outra pessoa para o melhor, se tivermos a consciência que isso está sendo feito com amor.

Por outro lado, se uma pessoa precisa das nossas palavras/nosso conforto para se conectar, ou seja, se é criada uma relação de dependência é porque não soubemos compartilhar a Luz suficiente para que ela seja independente e faça o mesmo pelos outros.

Quero ser uma pessoa que provocar as outras a serem melhores, transformarem, crescerem, progredirem ou quero ser (mesmo que sem querer), aquela que deixa as pessoas para baixo???.... Através de nossa consciência podemos sim inspirar qualquer pessoa.

As vezes pensamos que é difícil por exemplo inspirar nosso marido, pais, filhos, mas precisamos ter em mente que difícil é quando a gente acha que não é importante/não priorizamos.

Por exemplo, a primeira tentativa de amarrar o tênis com 3 anos foi muito difícil, mas hoje fazemos sem pensar .... deixa de ser difícil... e isso funciona com tudo na vida. E por que?

Difícil é quando não achamos que é importante. Difícil é quando achamos que merecemos sem dedicação, sem esforço resultados imediatos. Quando temos preguiça. Qualquer esporte no começo é difícil, mas com treino, persistência, prática, conhecimento, deixa de ser. Por exemplo, se achamos uma certa posição de yoga difícil e fazemos uma vez a cada dois meses, continuaremos com essa dificuldade para sempre, pois não priorizamos, agora se praticarmos todos os dias, o resultado é outro... Difícil é não se esforçar e querer ver o resultado. Isso é uma desculpa. Precisamos acreditar que não é uma opção não conseguir... precisamos ter certeza e determinação que vamos fazer. 

Precisamos pensar em como nos comunicar melhor com as pessoas. Se temos pessoas/clientes difíceis ao nosso redor, ao invés de assumirmos a posição de vítimas e choramingar que temos lidar com isso, devemos tentar entender a lição. Se essa pessoa está em nossas vidas temos algo para aprender. Quanto tempo investimos nisso? Podemos por exemplo buscar no google cursos para aprender a lidar com pessoas difíceis. Quanta energia, dinheiro, tempo investimos no relacionamento? Pensamos apenas que a pessoa é complicada e não há o que fazer, mas a verdade é que nós que não queremos investir tempo para mudar a situação difícil. O que estamos dispostos a fazer para ter melhor comunicação com a pessoa? É nossa escolha onde investir a energia. Talvez não queiramos pagar o preço, achamos que não vale o esforço, mas difícil não é! Simplesmente não priorizamos....

Então nessa semana vamos focar em não termos ciúmes e inveja, lembrar que nada é difícil e nos conscientizarmos de nossa influência nas outras pessoas.... espero que tenha conseguido inspirar um pouco mais cada um de vocês :)

Bjos e em breve posto a Lua Nova de Câncer :)