Como falei anteriormente os meses de câncer e leão são considerados pela Kabbalah períodos de muito energia e, somando-se a isso, ainda temos as três semanas mais negativas do ano (energeticamente falando) que é justamente o período que estamos. Duas semanas se passaram e acabamos de entrar na terceira (pior delas!) porém a última (ufa!).
O signo de leão é regido pelo Sol. Na Kabbalah esse mês se chama Av, que em hebraico significa "pai". E não por acaso, os leoninos se sentem o centro de tudo. E de novo, falarei das características dos leoninos, porque durante esse mês, querendo ou não, todos nós sofreremos as influências e seremos um pouco mais leoninos...
Começando pelas positivas:
- Confiantes;
- Líderes Naturais;
- Lidam bem com pressão;
- Generosos; e
- Assumem controle por todas as situações.
E agora vamos às negativas (já que kabbalisticamente o foco é justamente identificar esses pontos para eliminá-los):
- Acham que o mundo gira em torno deles;
- Arrogantes;
- Sofrem de fortes desilusões;
- Não seguem conselhos; e
- Maus ouvintes.
Nesse mês temos o dia mais pesado do ano (sexta/sábado que vem), porém temos logo em seguida o dia do amor/encontro da alma gêmea (nesse ano cai dia 30 de julho), que é quando a lua cheia se encontra no signo de leão que representa o Sol. Então é a união do Sol e da Lua, mas afinal, esse mês é do ódio ou do amor? Para começar a responder a pergunta, vimos na palestra da Lua Nova o seguinte vídeo:
Quando olhamos ao redor vemos muito ódio. Pessoas se matam por cor, religião, opção sexual, credos etc,, mas se pensarmos em nós mesmo, acreditamos que não odiamos ninguém.... será?
Então assistimos na palestra um trecho do documentário "A corporação", mas eu encontrei apenas o vídeo todo para quem se interessar....
O trecho escolhido foi o que menciona os traços das corporações que se assemelham a de um psicopata:
- Despreocupação insensível ao sentimento dos outros;
- Incapacidade de manter relacionamentos duráveis;
- Desrespeito e negligência com a segurança das pessoas;
- Enganadora: mentir e enganar os outros repetidas vezes visando lucro;
- Incapacidade de experimentar culpa;
- Falta de conformidade às normas sociais com relação a comportamentos lícitos.
Uma coisa que minha mãe sempre falou é que amor e ódio são pontas do mesmo bastão e, realmente, como falado na palestra, quanto menos amor sentimos, mas o ódio nos envolve, então quanto menos sentimos a dor dos outros, o sofrimento alheio, estamos experienciando o ódio.
Se pararmos para pensar, todos nós temos alguns traços de psicopatas. E pior, mesmo sendo gente "boa", sem querer podemos contribuir para a destruição do mundo.
Vamos lá ao último vídeo... esse da porta dos fundos - Ciclo da vida:
Podemos muitas vezes nos encaixar como cada uma dessas pessoas, quando cobramos a mais de outras pessoas, quando trabalhamos em lugares que fazem isso, quando um professor por exemplo não ensina seu aluno, ou quando um mecânico cobra mais do que deveria, ou ainda quando compramos uma roupa que foi feita por meio do trabalho escravo... enfim, apesar de não chamarmos isso de ódio, não deixam de ser atitudes de ódio, pois de amor não são.
A ideia é que a destruição do mundo não se dá apenas por aqueles que odeiam pessoas, mas se refere a nós também, mesmo que inconscientemente, mesmo que com pequenas ações de ódio representadas pela indiferença, maus tratos, arrogância, falta de paciência e aí vai...
E qual a solução então? Simples, o AMOR. Precisamos do amor para sermos melhores. E uma coisa que aprendi na Kabbalah é que o amor incondicional não é apenas por aquele que gostamos, por esses é mais fácil... mas principalmente por aqueles que não gostamos... aí está o segredo!
Nosso nível de amor muda de acordo com nossa consciência... ou seja, às vezes temos mais gratidão hoje pela nossa mãe do que tínhamos quando éramos pequenos... o que quer dizer que mais uma vez depende somente de nós. Nossa mãe, nesse exemplo, é a mesma, porém nosso amor mudou ao passar dos anos.
A maioria das vezes nós buscamos em quem colocar a culpa ao invés de assumirmos que somos os criadores de nossa realidade. Precisamos ter a consciência que nossa alma sempre nos colocou no lugar certo, e, por pior que seja a experiência que vivenciamos, foi para crescermos e aprendermos nossa lição. Nossa alma escolheu nosso pai, mãe, vizinha louca, chefe maluco rs, enfim, todos que nos rodeiam, para que sejamos melhores, sempre! Precisamos passar por esses processos para chegar onde devemos chegar, alcançar nossos sonhos. E cabe a nós aprender pelo amor ou pela dor.
Mas aí podemos pensar na alma do outro que não gostamos, podemos nos questionar sobre coisas que achamos erradas, pessoas que fazem coisas horríveis, mas a Kabbalah entende, por mais difícil que seja para nossa compreensão, que todos nós somos fazemos parte de uma mesma alma, apesar de acharmos que alguns não fazem parte rs.
O amor é questão de percepção. É uma escolha... e podemos amar muito mais, pois a pior coisa que cada um de nós fez, foi justamente deixar de fazer! E o único caminho para o amor verdadeiro é nos conectarmos com a nossa alma, o nosso propósito.
A pior doença do mundo é a mediocridade, ou seja, pessoas "do bem" como nós :), não manifestando nosso potencial, não buscarmos nos conhecer... não amamos nem a nós mesmos. E quanto mais desligados de nós mesmos, mais ódio nutrimos, e quanto mais nos aproximarmos de nós mesmos e dos outros, mais amor traremos.
E esse mês é o mais poderoso para fazermos isso, pois temos a oportunidade de crescer pelo amor, então o antídoto para esse mês que pode ser considerado um dos mais negativos é justamente amar (inclusive amor próprio, não desistirmos de nós mesmos), elogiar, apreciar, ter gratidão, fazer gestos simples como abraçar as pessoas! Prontos? Espero que sim! :)
Para quem interessar, segue a previsão astrológica kabalística da Yael Yardeni sobre essa semana (está em inglês):
https://livingwisdom.kabbalah.com/astrology-forecast-july-19-25-2015
Sobre as dicas da Yael para enfrentarmos esse mês, ela listou:
- aprender a pedir ajuda;
- aprender que a Luz/Universo é maior que nós;
- perder a necessidade de reconhecimento;
- não fingirmos - sermos genuínos; e
- lembrar que não somos "Superman".
:)
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