segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Felicidade é uma escolha


Faz tempo que não escrevo aqui no blog, mas uma amiga querida (Jussara Sophia) me lançou o desafio de escrever sobre como a Kabbalah ajudou a superar algum desafio....😁


Difícil falar de coisas pessoais assim tão abertamente, mas como acredito que meu depoimento pode de alguma forma, inspirar, ajudar ou até mesmo provocar outras pessoas, resolvi seguir adiante. 


Estava pensando mesmo com meus botões que eu poderia fazer textos puramente meus (e não sobre a energia da semana que eu ouço dos professores da Kabbalah) e aí pintou a oportunidade 😀


Um conceito kabalístico que eu gosto muito é que a felicidade é uma escolha. 


Eu acreditava nisso, mas não sabia bem o que de fato queria dizer. Hoje já tenho muito claro que a felicidade que a maioria de nós buscamos é o preenchimento de um vazio. Seja uma necessidade física (quando eu comprar aquela casa, ou conseguir um emprego ou até mesmo comer aquele bolo, serei feliz) ou mesmo uma necessidade emocional/espiritual (quando eu conseguir o amor da minha vida ou quando eu deixar de ser tão teimosa ou insegura, eu serei feliz)... e foi numa aula com meu professor que caiu a ficha que realmente não é nada disso, não é um fator externo, é uma escolha nossa. 


Ou seja, todos os dias podemos e devemos escolher sermos felizes. Independente do café-da-manhã na cama, ou do beijo do amado, ou do bom-humor do chefe, a escolha já foi feita ao despertarmos pela manhã. E aí não importa o que acontecer no decorrer do caminho, seja trânsito, discussão com o atendente de telemarketing, pessoas com posturas que discordarmos, pois simplesmente decidimos naquele dia que seríamos felizes com gratidão pelo que temos e vivendo plenamente o presente. 


Logicamente que podemos nos chatear e sair do trilho muitas vezes (afinal somos humanos), mas ao menos a felicidade deixa de ser o destino final e passa a ser a jornada. Tomamos o controle da situação. 


Me ajudou muito nesse novo olhar, criar consciência daquilo que estou fazendo, seja escovar os dentes ou conversar com alguma pessoa. Ouvir de verdade o que as pessoas estão dizendo, sem tantos julgamentos, sem filtrar e ouvir apenas o que faz sentido, mas realmente se preocupar com o outro. O Rav Berg, um dos fundadores do Kabbalah Center dizia que quando cuidamos dos outros, o Universo cuida de nós. E tudo isso faz muito sentido e ao mesmo tempo é muito paradoxal, pois precisamos estar atentos aos nossos comportamentos, viver o presente realmente, mas nunca esquecer de amar ao próximo. 


Uma chavinha que virou na minha cabeça com a Kabbalah nesse sentido foi em relação a ajudar os outros, principalmente no trabalho ou quando estou na correria. Antes se alguém pedisse uma ajuda, eu pensava sempre se daria tempo. Se logicamente não desse tempo, ou seja, se aqueles 5 minutos fossem justamente aqueles segundo que eu precisava para chegar em uma reunião ou compromisso, eu pedia desculpas e não fazia, ou ainda, ficava irritada com a pessoa, pois estava atrasada e a pessoa me “atrapalhando” mais ainda, até entender que é justamente o contrário e que não, não tem lógica alguma, mas se de alguma forma por exemplo, você está dirigindo no carro atrasada e alguém te pede passagem e você dá, o Universo acaba conspirando a seu favor. Ou a reunião acaba atrasando, ou o trânsito simplesmente se abre, mas incrivelmente quanto mais eu ficava desesperada no trânsito para chegar logo e só pensava em mim (Eu, eu, eu) cortando todo mundo, pior era. Hoje em dia, quando estou levantando da mesa do trabalho e alguém me pede algo eu realmente tento fazer o possível, pois sei que é uma oportunidade de sair do meu modo automático e ajudar a pessoa, me ajudar (afinal quando compartilhamos, nos beneficiamos) e ajudar esse fluxo de energia do Universo. 


É uma questão de se colocar à prova na prática para ver. (Realmente recomendo!)


Mas como nada é fácil (apesar de muitas vezes muito simples), o Universo irá te testar, então naquele dia que você decidiu ser feliz, ou decidiu ajudar os outros, algo de “ruim” pode acontecer. Digo “ruim” entre aspas, porque kabbalisticamente nada que acontece é ruim, depende da perspectiva de como encaramos aquele fato e se virmos como um desafio a ser ultrapassado ao invés de um problema, ou seja, se alterarmos a forma de encarar a realidade, realmente o Universo ao nosso redor acaba mudando. Importante lembrar que as coisas continuarão acontecendo sempre e para todos, independente de sermos espiritualizados ou não, as vezes com menos ou mais intensidade, cabendo a cada um o que fará com tais fatos. Então quando o Universo te testar de uma maneira que te faça acreditar que nada faz sentido e nada disso funciona, está aí uma grande oportunidade para tomar controle da situação e realmente provar que a felicidade é uma escolha interna e não se baseia em atos externos. Isso significa que atos externam não trazem a felicidade? Lógico que não. Trazem sim, mas é algo momentâneo. O duradouro está dentro de cada um de nós! 😊


Ju, obrigada pelo desafio! Estava com saudades de escrever no blog. Você reacendeu a chama!


Bjos a todos e todas e excelente semana repleta de felicidade 😘😘

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário