Olá pessoal! Feliz de estar de volta e voltar a escrever
aqui! Voltei ontem de férias ... renovada, recarregada, maravilhada com a África do
Sul e com pique total para compartilhar com vocês os ensinamentos kabalísticos
que vierem por aí J
Bom, na aula de ontem nos foi falado que dentre alguns assuntos abordados na porção da semana,
um deles fala sobre a doença física (no caso Lepra).
O Rav Ashlag dizia que tudo que se manifesta no mundo físico
depende do desejo do receptor, ou seja, dependendo do quanto eu desejo a Luz,
as coisas irão se manifestar no mundo físico. E Rav Ashlag descreve D’us. Ele
diz que não é e nem deveria ser uma verdade absoluta, mas a definição seria
interações que temos com o Universo e as pessoas. São essas interações que
permitem viver mais D’us. Não como algo externo e sim como eu vivo/experiencio
D’us na minha vida. A transformação da forma como vivemos/lidamos com as coisas que
acontecem em nossa vida. Essa decisão (como agir) determina como estou
vivenciando/conectado com D’us. É uma escolha. Um processo de transformação.
Já falei aqui anteriormente, mas acho que faz sentido com
essa porção. Aprendi na Kabbalah que agimos muitas vezes no piloto automático/de forma reativa e um dos nossos propósitos é transformação de nossa natureza reativa em pró-ativa,
então se eu sou uma pessoa que sempre reajo com grosseria no trânsito, meu
processo deve ser me acalmar (tomar consciência/as rédeas) e o contrário é verdadeiro, se sou uma pessoa que
não enfrento ninguém, e quando percebo estou agindo assim novamente, meu papel
é justamente aprender a enfrentar.
A maioria de nós vive baseado em momentos (felicidade, tristeza, euforia etc), porém se estivéssemos conectados 100 % /experienciando D'us não existiria nada ruim, nenhum vazio, espaço. Se temos a percepção de que algo está ruim, quer dizer que nosso receptor está limitando as bênçãos. Com nossa percepção limitada, acabamos limitando a quantidade de energia que estamos recebendo. Por exemplo, se tenho 80% de ego, só conseguirei experienciar 20% da Luz verdadeira. Essa é a importância do trabalho espiritual. Expandir interações e abrirmos oportunidades para sentir D'us.
A diferenciação de bem e mal é uma percepção limitada do receptor (nós mesmos). O Zohar explica que tudo que acontece na vida vem do Criador e portanto vem com amor, porém o Criador interage em 3 níveis.
1º nível/desafio - Puro amor. As coisas acontecem conosco porém estão ocultas para o outro. Por exemplo, sei que tenho que parar de mentir, mas como ninguém descobriu minhas mentiras (ainda), não faço nada. Porém tenho consciência que devo mudar. A mensagem vem para que eu faça a transformação por amor. O desafio vem para me ajudar a transformar.
2º nível/desafio - Amor por sofrimento - O desafio ainda aparece de forma tranquila, com misericórdia, mas com algum sofrimento/dor/desconforto. Já fica claro que preciso fazer a mudança. A mentira quase foi desmentida. Já sinto uma ansiedade se irão descobrir. A Luz começa a encurralar, mas existe a forma de reverter. Ainda existe uma chance de sermos reativos/manter a mentira, mas é uma decisão nossa.
3º nível/desafio - Sofrimento/Dor. Nesse caso há uma necessidade de transformação sem amor até entender que é necessária a transformação. Criador te coloca na parede. Nesse momento algo precisa ser exposto ou precisamos ser humilhados/passar por uma situação extremamente desconfortável para fazer diferente. Nesse nível a "lepra" fica exposta.
Vivemos a vida com todas essas oportunidades para sentirmos o Criador e fazemos o contrário. Então a idéia é que podemos fazer a transformação por amor antes que algo aconteça. Fazer o trabalho espiritual por amor. Não precisamos passar pelo sofrimento e deixar chegar no 3º nível. Aí a doença já está exposta. Não deveríamos esperar por esse impulso externo.
Uma vez eu ouvi que o Universo sussura em nosso ouvido, se não mudarmos/tranformarmos, ele grita e se mesmo assim não mudarmos, ele nos espanca... a idéia é bem essa...
Já falei por aqui que se queremos atenção/amor, devemos dar atenção/amor criando assim similaridade de consciência com o Criador.
Qual o antídoto para não chegarmos no nível 3/extremo sofrimento? Todo dia compartilhar.
A lição dessa semana é pensar em algo que podemos mudar para nos sentirmos mais perto do Criador. Vou compartilhar a minha meta com vocês: Estar mais presente. Ficar realmente consciente de onde estou, com quem estou falando, o que estou fazendo, como estou interagindo de corpo e alma, sem me preocupar com o passado ou futuro.
Devemos aprender a restringir e ao mesmo tempo compartilhar, pois se apenas restringirmos, estamos apenas suprimindo e deixamos de receber a Luz que viria da restrição.
Vou finalizar esse post com o texto que o professor de hoje nos passou:
“To Heal The Soul”
“Lutando a sagrada guerra interna” artigo 8, pág 21
Não tente justificar-se, dizendo: "O que devo fazer? Meus desejos mais básicos são muito fortes e eles sempre obtêm o melhor de mim." Isso só mostra que você não está realmente tentando.
Pense por um momento: Será que Deus colocaria você neste mundo só para sentar e relaxar e se divertir? Não, ele colocou você aqui para ser seu servo fiel e travar a batalha da vida na Terra.
Assim sendo não tenha orgulho de si mesmo e ache que as suas paixões e tentações são um sinal de sua santidade: "Eu não sou estou lutando a guerra santa do criador contra esses desejos que ele depositou em mim?" Porque quem pode garantir que essa é sua natureza. Mesmo no Gehenom você só vai ser obrigado a continuar a viver a vida que você mesmo escolheu, enquanto esteve na terra. Quem Sabe? Talvez a sua vida inteiramente terrena seja um inferno.
Isto é como você pode julgar a si mesmo. Sempre que seus desejos subirem para atacá-lo, você pode feri-los de volta com um golpe duplo, não só você ignorar esses desejos, mas você executar uma mitzvah também. Em seguida, você pode saber que você está entre as forças de elite de Deus. Pessoas que foram escolhidos para lutar sua guerra - sinta o prazer de ter o seu inimigo interno.
Mas se você humildemente render-se ao ataque de suas paixões sem declarar uma guerra aberta, então você deve lamentar, não só por sua queda em uma batalha, mas também por conta da existência de suas paixões. Toda a sua vida é só um inferno eterno, onde você será obrigado a fazer o que você escolher, a fazer o que quiser.
Rabi Kalonymus Kalman Shapira
ESH KODESH"
2º nível/desafio - Amor por sofrimento - O desafio ainda aparece de forma tranquila, com misericórdia, mas com algum sofrimento/dor/desconforto. Já fica claro que preciso fazer a mudança. A mentira quase foi desmentida. Já sinto uma ansiedade se irão descobrir. A Luz começa a encurralar, mas existe a forma de reverter. Ainda existe uma chance de sermos reativos/manter a mentira, mas é uma decisão nossa.
3º nível/desafio - Sofrimento/Dor. Nesse caso há uma necessidade de transformação sem amor até entender que é necessária a transformação. Criador te coloca na parede. Nesse momento algo precisa ser exposto ou precisamos ser humilhados/passar por uma situação extremamente desconfortável para fazer diferente. Nesse nível a "lepra" fica exposta.
Vivemos a vida com todas essas oportunidades para sentirmos o Criador e fazemos o contrário. Então a idéia é que podemos fazer a transformação por amor antes que algo aconteça. Fazer o trabalho espiritual por amor. Não precisamos passar pelo sofrimento e deixar chegar no 3º nível. Aí a doença já está exposta. Não deveríamos esperar por esse impulso externo.
Uma vez eu ouvi que o Universo sussura em nosso ouvido, se não mudarmos/tranformarmos, ele grita e se mesmo assim não mudarmos, ele nos espanca... a idéia é bem essa...
Já falei por aqui que se queremos atenção/amor, devemos dar atenção/amor criando assim similaridade de consciência com o Criador.
Qual o antídoto para não chegarmos no nível 3/extremo sofrimento? Todo dia compartilhar.
A lição dessa semana é pensar em algo que podemos mudar para nos sentirmos mais perto do Criador. Vou compartilhar a minha meta com vocês: Estar mais presente. Ficar realmente consciente de onde estou, com quem estou falando, o que estou fazendo, como estou interagindo de corpo e alma, sem me preocupar com o passado ou futuro.
Devemos aprender a restringir e ao mesmo tempo compartilhar, pois se apenas restringirmos, estamos apenas suprimindo e deixamos de receber a Luz que viria da restrição.
Vou finalizar esse post com o texto que o professor de hoje nos passou:
“To Heal The Soul”
“Lutando a sagrada guerra interna” artigo 8, pág 21
Não tente justificar-se, dizendo: "O que devo fazer? Meus desejos mais básicos são muito fortes e eles sempre obtêm o melhor de mim." Isso só mostra que você não está realmente tentando.
Pense por um momento: Será que Deus colocaria você neste mundo só para sentar e relaxar e se divertir? Não, ele colocou você aqui para ser seu servo fiel e travar a batalha da vida na Terra.
Assim sendo não tenha orgulho de si mesmo e ache que as suas paixões e tentações são um sinal de sua santidade: "Eu não sou estou lutando a guerra santa do criador contra esses desejos que ele depositou em mim?" Porque quem pode garantir que essa é sua natureza. Mesmo no Gehenom você só vai ser obrigado a continuar a viver a vida que você mesmo escolheu, enquanto esteve na terra. Quem Sabe? Talvez a sua vida inteiramente terrena seja um inferno.
Isto é como você pode julgar a si mesmo. Sempre que seus desejos subirem para atacá-lo, você pode feri-los de volta com um golpe duplo, não só você ignorar esses desejos, mas você executar uma mitzvah também. Em seguida, você pode saber que você está entre as forças de elite de Deus. Pessoas que foram escolhidos para lutar sua guerra - sinta o prazer de ter o seu inimigo interno.
Mas se você humildemente render-se ao ataque de suas paixões sem declarar uma guerra aberta, então você deve lamentar, não só por sua queda em uma batalha, mas também por conta da existência de suas paixões. Toda a sua vida é só um inferno eterno, onde você será obrigado a fazer o que você escolher, a fazer o que quiser.
Rabi Kalonymus Kalman Shapira
ESH KODESH"
Excelente semana a todos!
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